domingo, 17 de abril de 2011

Vinculação


Vinculação, sentimento de crescer em segurança. Se bem construida, permite um desenvolvimento ao ser humano  seguro e saudavel, proporcionando um crescimento que permita lidar naturalmente com todas as situações com que nos vamos deparando ao longo da vida.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

E-Fólio A

Questão 1: BIBLIOGRAFIA DE CHARLES DARWIN
Charles Darwin, naturalista Britânico nasceu a 12 de Fevereiro de 1809 em Shrewsbury  e morreu a 19 de Abril de 1882 de ataque cardíaco, sendo sepultado na Abadia de Westminster.
Em 1825, Darwin foi estudar medicina para a Universidade de Edimburgo, mas descobre que aquela não era a sua área, apesar de ser filho e neto de médicos, não tendo assim chegado a terminar o curso, abandona Edimburgo. Em 1828 inscreve-se em Teologia no Christ’s College em Cambrigde, mas verificou que também não era a sua área de interesse. Aproveita a oportunidade para desenvolver o seu interesse pela ciência juntando-se a várias sociedades de história natural. Em Cambridge conheceu vários cientistas, tendo os conhecimentos obtidos com eles sido muito preciosos. No verão de 1831 Darwin e um dos cientistas que tinha conhecido, Sedgwick, partem em viagem até ao País de Gales, onde recebeu educação científica formal.
Em 1831 forma-se, mas sem planos para se tornar membro do clero, aceita viajar a bordo do navio Beagle para participar numa expedição com Robert Fitzroy, a fim de estudarem as costas sul-americana. Entre 1832 e 1836, Darwin viaja em redor da América do Sul. Durante essa viagem observa animais, plantas e chega à conclusão e dá a conhecer ao mundo sob a sua teoria evolucionista que não havia duas plantas ou dois animais exactamente iguais, tendo recolhido ao longo da viagem todas as espécies que conseguiu, servindo as mesmas para mais tarde estudar as espécies de diferentes países e formular teorias (Selecção Natural) por causa das suas aparências e por se encontrarem em lugares distintos. Sendo assim, verificou que havia espécies que por melhor se adaptarem ao meio em que viviam conseguiram sobreviver durante mais tempo assegurando portanto a sua continuidade.
A evolução é a mudança gradual nas características de plantas e animais ao longo de sucessivas gerações, sendo que no seio de cada espécie, alguns indivíduos possuem uma característica (variação) que torna a sua sobrevivência mais provável. Passam esta característica às suas crias e gradualmente, cada geração seguinte adapta-se cada vez melhor ao ambiente em que vive.  
E assim Darwin contribui para a psicologia do desenvolvimento, dando a conhecer através da “teoria darwiniana” ou de Darwin-Wallace que a evolução em si não é uma teoria, mas sim um facto. É a descendência de organismos de geração em geração que, sofrendo modificações até ficarem diferentes dos seus antepassados que dão origem a uma nova espécie. A teoria darwiniana especifica sete etapas: 1- Os indivíduos são parecidos com os seus progenitores; 2- Os indivíduos de uma espécie são minimamente diferentes entre si; 3- Os membros de cada geração normalmente têm mais filhos do que o número necessário para substituir os pais; 4-As populações normalmente permanecem estáveis sendo impossível uma população aumentar de tamanho interminavelmente; 5 – Uma vez que as populações permanecem estáveis não é possível a todas as crias sobreviver, sendo necessário competir entre si pela sobrevivência; 6- Os sobreviventes são por regra os que diferem dos seus irmãos, permitindo-lhe o uso dos recursos disponíveis mais eficazmente; 7- Devido às alterações ambientais, as espécies vão-se adaptando ao que melhor se lhe adapta, dando origem a novas espécies, resultando portanto numa selecção natural.
As principais ideias de Darwin são:
Continuidade evolutiva dos seres vivos;
Enfase no funcionamento da mente;
Foco nas diferenças individuais;
Ampliação das metodologias de investigação. 
Com a publicação de “Origem das Espécies” em 1895, as teses de Darwin vieram proporcionar a uma alteração importante na mentalidade científica no que respeita à infância, passando esta a fazer parte de estudos e a ser respeitada.
Bibliografia:
A Natureza do Desenvolvimento Humano – Universidade Aberta – texto 2 (Documento disponibilizado pelos docentes U.A)
Texto de Thiago Carvalho – Charles Darwin – (documento disponibilizado pelos docentes U.A.)
Allaby Michael e Derek Gjertsen (2005) – “Grandes Cientistas” Vol.2 - Circulo de Leitores
Questão 2: PLANIFICAÇÃO DE UMA SESSÃO DE FORMAÇÃO  
SESSÃO DE FORMAÇÃO: Desenvolvimento Cognitivo
Destinatários: Educadores de Infância
Duração: 14 horas
Objectivos: Dotar os Educadores de infância de competências em identificar os processos de desenvolvimento infantil em contexto escolar de alunos em idade pré-escolar, que lhe permita uma mediação activa e qualitativa.
Recursos utilizados: Apresentação em Powerpoint.
Metodologia: A experiência relatada pelos Educadores com base nos problemas sentidos no seu dia-a-dia, constituirá a base de metodologia de resolução de problemas e servirão de reflexão para implementação de um modelo pedagógico flexível e adaptado de acordo com os diferentes estilos de aprendizagem.
Ideias a abordar: Estádios de desenvolvimento;
                             Desenvolvimento e crescimento;
                             Cognição e estratégias de metacognição:
Bibliografia:
A Natureza do Desenvolvimento Humano – Universidade Aberta – textos 1 e 2 (Documento disponibilizado pelos docentes)
 Educação e Psicologia do desenvolvimento – Universidade Aberta – texto 3 (Documento disponibilizado pelos docentes)
Valadares J. (2007) – “Manual de Psicologia do desenvolvimento e aprendizagem” – Porto Editora

Estádios de desenvolvimento: sistema de funcionamento que é distinto, único e sólido como um todo. O desenvolvimento humano passa por quatro estádios sequenciais, construindo-se cada um deles a partir do antecedente.
Do nascimento aos 18/24 meses: Estádio sensório-motor, segundo Piaget, é a fase do ser humano em que se verificam importantes e aceleradas modificações. Desenvolvem-se os sentidos e a mobilidade ou seja desenvolve-se a actividade sensorial e motora.
Dos 18/24 meses aos 7 anos: Estádio pré-operatório. Nesta fase também o desenvolvimento se verifica aceleradamente. A linguagem é desenvolvida e enriquecida com um exprimir mais cuidado. Adquire novas capacidades, com ideias mais evoluídas e valores por influência das brincadeiras. O desenvolvimento cognitivo evolui consideravelmente, sendo que o comportamento tem por base o faz de conta, a imaginação, sem diferenciar a maior parte das vezes o essencial do superficial, é também na maior parte das vezes egocêntrico. A partir dos 4 anos a criança começa a deixar o irreal e passa a enfrentar de forma diferente o real, torna-se mais maduro. Para que este desenvolvimento seja progressivo existe a necessidade de ser orientado por adultos, os quais lhe transmitem regras, princípios e incutem confiança para um desenvolvimento de pensamento e atitudes correctas.
Ainda existem o estádio de operações concretas (7 aos 11/12) e estádio de operações formais (11/12 aos 15/16) que para a presente acção saem do contexto.
Desenvolvimento e crescimento: O ser humano é um ser complexo e inacabado e está sempre em evolução, cujo desenvolvimento depende de vários factores, tal como psicológicos, biológicos, culturais e sociais. O desenvolvimento depende do estimulo que recebe e o meio envolvente em que se encontra, sendo a creche/jardim-de-infância locais privilegiados para ocorrer um desenvolvimento qualitativo. Dependendo o seu desenvolvimento da qualidade dos estímulos recebidos. Como Piaget defendeu “ a vida psíquica desenvolve-se através das interacções progressivas entre o sujeito e o meio”.
Cognição e estratégias metacognitivas: Cognição é o desenvolvimento mental de aquisição de conhecimentos, tal como o desenvolvimento do pensamento, a atenção, a linguagem, a criatividade, a memória e a percepção. Segundo Piaget é na fase de criança e adolescência que o desenvolvimento cognitivo tem maior ênfase. A metacognição, conceito introduzido por Flavell na década de 70, define o conhecimento sobre os próprios processos e produtos cognitivos, ou seja “aprender a aprender” ou ainda conhecer-se a si próprio. Os educadores devem ensinar ao alunos a utilizar a metacognição, devendo incentivar positivamente o desenvolvimento de tarefas fazendo delas pessoas positivas e confiantes. Os educadores ao basearem a sua actividade pedagogia em estratégias que se adaptem aos diferentes estilos de aprendizagem estão a dar a hipótese a todos os alunos a terem um desenvolvimento eficaz, activo, independente e responsável, tornando assim que o seu desenvolvimento cognitivo evolua. Visto que o desenvolvimento de competências cognitivas é fruto de um desenvolvimento lento e gradual, o educador deve assumir o papel de mediador treinando o aluno metacognitivamente, que dê ao aluno a noção de aprendiz activo, ou seja que adquira capacidades de auto-regular a sua aprendizagem. Ensinar os alunos a utilizar a metacognição, ajuda-os a monitorizar as suas estratégias de aprendizagem.
 
Bibliografia:
 Allaby Michael e Derek Gjertsen (2005) – “Grandes Cientistas” Vol.2 - Circulo de Leitores
A Natureza do Desenvolvimento Humano – Universidade Aberta – textos 1 e 2 (Documento disponibilizado pelos docentes)
 Educação e Psicologia do desenvolvimento – Universidade Aberta – texto 3 (Documento disponibilizado pelos docentes)
Texto de Thiago Carvalho – Charles Darwin – (documento disponibilizado pelos docentes U.A.)
Valadares J. (2007) – “Manual de Psicologia do desenvolvimento e aprendizagem” – Porto Editora

terça-feira, 29 de março de 2011

Metacognição

Metacognição, conceito introduzido por Flavell no início da década de 70, para definir o "conhecimento sobre os próprios processos e produtos cognitivos". Conceito muito importante no desenvolvimento humano em que o individuo tem a capacidade de se conhecer e auto-regular. É importante que o individuo disponha de um treino metacognitivo que lhe permita adquirir competências para se tornar um aprendiz activo e que auto-regule a sua aprendizagem, devendo saber resolver problemas, avaliar e corrigir o seu desempenho pessoal.

Bibliografia: Educação e Psicologia do desenvolvimento - Universidade Aberta